O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade a nível mundial e, na maioria das vezes, requer um processo de reabilitação a longo prazo. O AVC causa profundas mudanças na independência, autonomia, vida social e relacionamentos dos sobreviventes de AVC. Aproximadamente 80% dos sobreviventes de AVC recebem alta e podem regressar às suas casas, após o internamento hospital. No entanto, um número significativo de sobreviventes fica com deficiências graves, que os tornam dependentes de ajuda e apoio a um nível prático e emocional.

Os cuidadores informais normalmente são os cônjuges ou outros membros da família que desempenham um papel de apoio signigicativo no processo de reabilitação após o AVC. Os cuidadores formais diretos são prestadores de cuidados contratados pela família para cuidar do sobrevivente de AVC. Ambos os tipos de cuidadores têm um papel essencial na prestação de cuidados pessoais a indivíduos com deficiências associadas ao AVC (por exemplo, banho, higiene, alimentação), ajuda prática (por exemplo, mobilidade, socialização, hábitos saudáveis). Além disso, dão apoio a outros profissionais de saúde em várias atividades (p. ex. administração de medicamentos). O ambientes de trabalho diário em que os cuidadores formais e informais de sobreviventes de AVC estão inseridos são altamente exigentes. Os cuidadores desempenham a maioria das tarefas essenciais, tendo pouca formação específica para tal e estas geralmente são acompanhadas de uma elevada carga física e emocional. O desafio mais comum entre os cuidadores é encontrar informação suficiente sobre como deve ser feita a prestação de cuidados a um sobrevivente de AVC.

Este curso fornecerá informação e formação oportunas, fiáveis e sólidas aos cuidadores formais e informais, que lhes permitirá melhorar a prestação de serviços, assim como melhorar as experiências e o bem-estar dos sobreviventes de AVC e dos cuidadores.